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parado.

Cada um é cada um.


Às vezes eu preciso parar um pouco, literalmente, estacionar, e iluminar minhas próprias idéias, tal qual um poste.

Soar repetitivo, até posso sim, quem leu algum post anterior vai saber que já falei algo do tipo,  rotina e etc., mas de qualquer modo isso é o que menos me importa no presente momento.

Minhas idéias, e posso afirmar com toda a certeza de que poucas não são, meus pensamentos e minhas vontades se conflitam diariamente na cápsula central desse meu tão complexo sistema.  Queria eu poder ter o controle total de toda essa cápsula, mas acabo sem saber muitas vezes onde termina e onde começa, e no fim acabo me deixando levar, por vezes, sem controle algum.

Querer e poder, às vezes, ou quase sempre, ecoam em lados opostos da cápsula, e é aí que o dilema toma seu ponto de partida pra terminar sabe-se lá onde.  Minhas idéias se embaralham velozmente, minhas vontades se misturam ao meu querer, e logo meu poder grita de outro lado, consciência falando, falante, continuamente.

Nos dias atuais, tudo isso se resume a uma simples palavra: stress. Chame como quiser. Fato é que, há momentos em que é preciso dá um tempo, pensar, refletir, e retomar a rotina depois de uns bons debates com minha própria pessoa.

Pensar é sempre a melhor decisão antes de se dar o próximo passo, justamente para se ter certeza de onde se irá pisar. Penso eu, que melhor estacionar por um tempo e iluminar certas idéias até então vagas, do que andar pra trás, por simples impulso impensável.

É o que tinha pra hoje. Nem sei bem se disse tudo da melhor maneira, mas o momento me pedia isso.

Guardar alguns pensamentos pra mim mesmo tem sido a melhor forma de debater comigo mesmo, e nem sempre alguém poderá me entender tão bem quanto eu posso.

Acho que é isso, ou quase.

Beijos e abraços.

Kiko Sanches

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a boa e velha infância.

Crescer… Por quê?

Quem já está no auge dos seus 20, 30 anos (ou mais) sabe muito bem o que a pergunta que intitula esse texto significa na vida real.

O crescimento faz parte da rotina da cronológica do nosso tempo aqui, com a idade vão-se algumas coisas, e chegam outras, e muitas vezes contrapeso é absurdamente desproporcional, o que não deve ser espantoso, afinal fomos formados e educados pra essa vida, e não aquela.

Responsabilidade, que outrora nem sequer fazia parte do nosso ínfimo vocabulário, agora já se tornou não apenas uma palavra, e sim uma boa parte da carga que deve se carregar em todo e qualquer tempo e lugar, é o preço que se paga por crescer.

Vaidade, dinheiro, celular (se bem que nos tempos atuais já não sei se posso incluir aqui), internet, e por aí vai… Quando você se deu conta já era isso ai que tava na tua frente.  E pensar que antes de crescer nada disso era tão essencial como é hoje, um chiclete ou um brinquedinho já era o suficiente pra alegrar seu dia, o que hoje em dia pode ser traduzido por salário.

Mas, crescer é necessário? Sim, até certo ponto.  As pessoas vão crescendo e vão esquecendo que a graça da vida ta na infância, ta na “irresponsabilidade responsável” de levar a vida. Levar a vida muito a sério acelera o processo que já é acelerado até demais, então porque não atrasar um pouco?

Nem sempre é necessário ser criança pra ser criança.

E convenhamos, que tudo já muito “chatão” ultimamente, mudar um pouco não vai piorar nada. Se é que é possível.

Beijos e abraços

Kiko Sanches

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Em frente.

em frente.

Quem sabe onde pisa.


A vida é difícil? Ou o difícil da vida somos nós? A resposta – Não sei.

Querer desvendar o mistério que é viver é de fato o maior dos enigmas da humanidade.

Uns vivem intensamente a vida que nunca quisera viver. Outros vivem a vida de outros, o que os impedem de viverem suas próprias vidas. Há quem vive se preparando pra morrer a qualquer hora. E claro, há os que não vivem, mas apenas habitam esse planeta, o que não deixa de ser uma forma de viver, ou não. Enfim, viver é sem sombra de dúvidas uma arte.

Mas por que complicar o que já é complicado na sua essência?

Nem sempre a pergunta é seguida de uma resposta, como acabo de fazer, mas refletir e questionar sobre a vida, principalmente sobre A VIDA QUE SE VIVE, pode ser, quem sabe, o marco inicial desse labirinto. Saber onde se pisa, o caminho que se toma é essencial para que se possa traçar um caminho. Óbvio que não se sabe onde vai dar – fato, porém, quando se toma o rumo certo dificilmente o marco final desse caminho será o inesperado.

As pedras sempre vão estar no caminho, tanto no certo quanto no errado, mas a diferença de quando se sabe onde pisa é que você vai vê-las antes de tropeçar, o que economizará alguns belos tombos nessa longa caminhada.

Viver é privilégio para poucos, e há quem não entenda isso. Viver bem é relativo, o seu bem não é o meu bem, e vice-versa. Mas, a vida é uma só, pelo menos eu acredito que sim “né”, há os que não pensam assim, mas enfim, a hora de viver é agora, eu recomendaria começar urgentemente a fazê-lo, ou pelo menos tentá-lo, e de preferência sabendo onde pisar.

“Uma vida não questionada não merece ser vivida.” – Platão

Beijos e abraços

Kiko Sanches

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3:22a.m

O olhar.

Quem nunca ficou uma noite sequer acordado a madrugada inteirinha, fazendo absolutamente nada, olhando também pro nada, e esperando acontecer nada pra variar. Pois bem, é o que eu costumo, ou costumava, ou acostumei (nem sei mais) fazer ao longo dessa jornada denominada vida.

Entre um pensamento e outro, uma foto e outra, me veio o tal do “olhar” na cabeça. Mas não aquele olhar comum, o olhar que todo mundo olha, e sim o olhar pessoal, ímpar e singular. Um olhar meu. E que com certeza você também tem um seu. Penso eu que cada um tem seu olhar pra cada momento e circunstância, e se não, ai complica. Quem não sabe o que vê, não sabe o que faz. E quem não sabe o que faz, acaba quase sempre fazendo o que não deve.

Mas retomando a idéia central…

Se ao olhar pela janela do meu quarto eu posso olhar muito mais do que apenas luzes, ou apenas bolas iluminadas, é sinal que posso ver nos olhos de alguém muito mais que apenas bolas brancas com detalhes verdes, azuis e afins, dependendo do gene.  O cego não é quem não ver, o cego é o que não quer ver, não é isso?  Esse não querer, causa uma visão quase sempre distorcida do que de algum modo pode ser visto com um olhar diferenciado, e positivo por que não? E ai eu chego ao ponto X da questão, sob meu olhar, é claro.

Eu sei que o mundo anda meio louco, pra não dizer “revoltado”, afinal, o homem bateu, bateu, bateu até o pobre do planeta não agüentar mais, e deu no que deu.

Mas, ai entra o tal do olhar, se depois de tudo isso que tem acontecido, terremotos e afins, o homem resolver olhar com outros olhos, e ver o que sempre esteve diante dos olhos de cada um, quem sabe o destino seja camarada. Olhar o mundo com outros olhos pode ser o primeiro passo pra tão esperada evolução, ou então, quem vai olhar com outros olhos pra nós é ele, se já não começou né? E ai, sabe-se lá o que ele vai ver.

Um olhar não vale mais do que mil palavras? Então, ta na hora olhar mais e falar menos.

Beijos e abraços

Kiko Sanches

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Figurino.

Os homens de preto.

Que a política desse país é uma bagunça todo mundo já sabe, eu mesmo nem gosto de falar, mas morar em Brasília e não comentar o que ta rolando aqui, impossível.

Eu não consigo entender o que se passa na cabeça de um político, sinceramente, consegue ser pior do que a cabeça das mulheres, com todo respeito e sem querer comparar uma classe com a outra. Agora, o cara passar a vida inteira falando, prometendo, e aí quando chega lá onde quis chegar só faz merda? Era melhor ter ficado em casa sussegadão.

Ai me vem outra pergunta a respeito dessa inexplorável cabeça não-pensante de político: o que se faz com tanto dinheiro? Na real, o que? Eu parei de digitar aqui e dei uma olhada na minha carteira pra ver quanto tinha, e adivinha? R$ 0,00!! E pergunta se ta me faltando alguma coisa. Nada. Dinheiro é bom. Com certeza. Ajuda. Sim e muito. Agora, um cara que já ta lá onde nem deveria estar, recebendo um salário que nem merecia receber, governando uma cidade que nem devia morar, ainda vai roubar a grana dessa, já humildade diga-se de passagem, nação? Ai não dá.Não dá mesmo.

E ai me esforçando mais um pouco pra tentar entender a cabeça dessa espécie, que no meu ponto de vista não são humanos como eu e você que talvez se interessou em ler isso, me pergunto, o que passa na cabeça dessa cambada pra sair guardando dinheiro nos lugares mais improváveis e estúpidos possíveis? Primeiro vem um e põe na cueca, depois vem o outro e mete o bolo na meia, o que se passa com um cara desses? Definitivamente, eles não são humanos. Ou então eu que não sou. Das duas uma.

A grande verdade é que no Brasil é assim, e parece que ainda vai ser assim por muito tempo, infelizmente aqui, o sujeito acorda, escolhe seu terno preto, sua gravata e vai roubar , roubar e roubar, ah e claro não esquecendo de citar o mais importante dos acessórios de sua elegante vestimenta black, a meia é claro!

Vou durmir que é melhor! Beijos, abraços e juízo pra todo mundo.

Kiko Sanches

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A rotina do tempo

A Rotina do tempo…

Mais um dia que termina, mais uma vez o sol se põe… Mas você o viu se pondo? Ou será que tava preso numa sala, sentado em frente a um computador, resolvendo problemas, encontrando soluções… vai saber o que mais.. Ou então você tava num engarrafamento, de frente pro sol, e o auge do caos em meio ao caos te impediu de reparar que a luz do dia tava indo embora… e você nem viu…

A rotina do tempo é cruel, maçante, a rotina de viver o óbvio, e muitas vezes nem viver, e sim, sobreviver a tudo que “de repente” apareceu na tua frente… O mundo vai girando cada vez mais veloz, já disse Lenine, e a rotina do tempo se torna a rotina da vida, a vida se torna a rotina dos dias, e o que sobra do tempo pra viver?  Pensamos, planejamos, analisamos e decidimos o que queremos pra vida, estudamos e nos tornamos profissionais, mas deixamos de ser humanos, passamos a ser meros profissionais, vivemos pra trabalhar e vice-versa..enfim..não são minhas palavras que vão mudar isso… Mas é a vida… amanha o sol vai aparecer e vai se por de novo, o dia vai terminar mais uma vez com você, e eu, numa mesa de frente pra um computador movendo a máquina capitalista, ou mais provavelmente num engarrafamento desses diários e caóticos.…

Bem vindo ao mundo real, onde tudo é virtual. =D

Abraços!

Kiko Sanches


A máquina.

“Estamos na época da velocidade mas nos sentimos enclausurados dentro dela, a máquina que produz a abundância tem nos deixado em penúria; nossos pensamentos fizeram-nos céticos, nossos conhecimentos, impedernidos e cruéis, pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas precisamos de humanidade, mais do que de inteligência precisamos de afeição e doçura, sem esses sentimentos o mundo será de violência, e tudo será perdido…”

Charles Chaplin

… Cuidado com o tempo, ele passa.

Abraços.

Kiko Sanches


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