a boa e velha infância.
Crescer… Por quê?
Quem já está no auge dos seus 20, 30 anos (ou mais) sabe muito bem o que a pergunta que intitula esse texto significa na vida real.
O crescimento faz parte da rotina da cronológica do nosso tempo aqui, com a idade vão-se algumas coisas, e chegam outras, e muitas vezes contrapeso é absurdamente desproporcional, o que não deve ser espantoso, afinal fomos formados e educados pra essa vida, e não aquela.
Responsabilidade, que outrora nem sequer fazia parte do nosso ínfimo vocabulário, agora já se tornou não apenas uma palavra, e sim uma boa parte da carga que deve se carregar em todo e qualquer tempo e lugar, é o preço que se paga por crescer.
Vaidade, dinheiro, celular (se bem que nos tempos atuais já não sei se posso incluir aqui), internet, e por aí vai… Quando você se deu conta já era isso ai que tava na tua frente. E pensar que antes de crescer nada disso era tão essencial como é hoje, um chiclete ou um brinquedinho já era o suficiente pra alegrar seu dia, o que hoje em dia pode ser traduzido por salário.
Mas, crescer é necessário? Sim, até certo ponto. As pessoas vão crescendo e vão esquecendo que a graça da vida ta na infância, ta na “irresponsabilidade responsável” de levar a vida. Levar a vida muito a sério acelera o processo que já é acelerado até demais, então porque não atrasar um pouco?
Nem sempre é necessário ser criança pra ser criança.
E convenhamos, que tudo já muito “chatão” ultimamente, mudar um pouco não vai piorar nada. Se é que é possível.
Beijos e abraços
Kiko Sanches